Estava uma bela tarde de domingo. O sol brilhava lá fora,
aquecendo as ruas. Refugiei-me no meu canto habitual, pronta para produzir o
conteúdo de uma semana de blog. Estava sem inspiração, decidi abrir a janela e
deixar o sol entrar e aclarar-me as ideias. Fiquei 5 minutos a contemplar
aquela vista.
Lá fora avistava-se a montanha, com o seu tom de
verde tão familiar. Ao longe, os carros passavam, minúsculos na estrada que
subia o monte, segundos mais tarde, eram devorados pelo seu tom de verde. O sol
fugia, de vez em quando, por entre as nuvens, deixando-a menos sorridente, mais
triste e sombria.
As casas vizinhas apoiavam-se no vale, adormecidas,
soalheiras, tão preguiçosas quanto eu. Não havia ninguém na rua, é uma aldeia
bem pacata. Ao fundo a torre da igreja dava as horas aos habitantes
dorminhocos. 9h. 9 badaladas. Tong-tong-tong…
Do lado direito, uma árvore gigante cobria metade da
vista. Escondia nas suas sombras o resto das casas, aquelas que ainda dormiam,
ou que já estavam desocupadas, solitárias.
Próximo de mim, num fio de electricidade, um pássaro
cantava. Terminei de beber o meu café e decidi que era hora de recomeçar o
trabalho. Sentei-me na mesa e abri o computador. Comecei o meu dia com os raios
de sol a entrarem pela casa e o canto do pássaro a alegrar o meu dia.
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